Um dos temas que mais despertou interesse em 2021 foi o Metaverso. Os primeiros metaversos foram criados num período pré-bitcoin, nos primórdios das redes sociais. O Facebook é de 2004 e o Bitcoin é de 2009. De um ponto de vista técnico, o Metaverso pode ser visto como a integração das tecnologias que mais evoluíram nos últimos anos aplicadas no mundo dos negócios.

“Algumas já vinham sendo largamente desenvolvidas no mundo dos games, por exemplo. Outras permaneceram meio que adormecidas alguns anos no âmbito científico-teórico. Parece que agora começou a deslanchar. As grandes empresas, os grandes investidores, os governos, todo mundo passou a olhar isso”, diz Miguel Fernandes, sócio da edtech Witseed.

“Bill Gates, fundador da Microsoft, a mais valiosa empresa de tecnologia do mundo, disse na sua carta anual que a maioria das reuniões virtuais mudará para o metaverso em três anos, e os profissionais vão interagir usando fones de ouvido e avatares de realidade virtual. A Microsoft está mesmo muito bem-preparada para isso. É dona do XBox, um dos principais videogames da atualidade, do Minecraft, metaverso muito popular entre adolescentes, além das principais ferramentas de produtividade do trabalhador moderno: Excel, PowerPoint, Word e Windows”, conclui.