Criado em 1818 por D. João VI, com o intuito de promover o progresso cultural e econômico no País, o Museu Nacional/UFRJ é a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de História Natural e Antropologia da América Latina. Inicialmente sediado no Campo de Santana, como Museu Real, só veio a ocupar o Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, a partir de 1892, três anos após a Proclamação da República. Em 1946 foi incorporado à Universidade do Brasil e hoje integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Antes do incêndio que destruiu grande parte do acervo do Museu, o local abrigava, ao total, mais de 20 milhões de itens das coleções científicas estudadas pelos Departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, Invertebrados, Vertebrados e Geologia e Paleontologia.
Para a comemoração do bicentenário da Independência do Brasil no início de setembro, o Museu Nacional/UFRJ apresentou para a população a fachada principal inteiramente restaurada, permitindo a circulação de pessoas na área externa do Palácio de São Cristóvão.
Iniciada em novembro de 2021, após a proteção dos elementos artísticos e históricos que sobreviveram ao incêndio, a obra de restauração das fachadas e coberturas do Palácio está seguindo as recomendações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), bem como as melhores práticas de conservação.
A entrega da fachada fez parte da programação #MuseuNacionalVive no Bicentenário, que conta com atrações gratuitas até 2023. Entre os destaques, uma mostra de acervos da coleção de mineralogia do Museu, que está ocupando o hall de entrada do palácio (sala do meteorito Bendegó). Pela primeira vez após o incêndio de 2018, o público está convidado a se aproximar do prédio e a observar – de suas portas centrais – um conjunto diverso de minerais resgatados e novos itens recentemente adquiridos.
Acompanhe o Museu Nacional nas redes sociais: